Como organizar a rotina escolar das crianças na quarentena

Por Lídia Lourinho Mesmo com a pandemia do novo coronavírus se espalhando pelo mundo inteiro, a suspensão das aulas pegou muita gente desprevenida. Muitos pais, que estão trabalhando de casa, no regime home office, estão com o desafio de conciliar o trabalho e a atenção com a garotada. No Ceará, as escolas resolveram decretar férias […]

Por Lídia Lourinho

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus se espalhando pelo mundo inteiro, a suspensão das aulas pegou muita gente desprevenida. Muitos pais, que estão trabalhando de casa, no regime home office, estão com o desafio de conciliar o trabalho e a atenção com a garotada.

No Ceará, as escolas resolveram decretar férias antecipadas. Mesmo assim, a rotina é diferente. Pois devemos todos ficar em casa, seguindo as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para os pais que estão em home office, não use a justificativa de estar em casa para aumentar a carga horária de trabalho. É importante respeitar e organizar seus horários para ter um tempo também para os filhos.

No dia a dia, a rotina deve respeitar os horários que normalmente a criança segue. Se ela estuda pela manhã, reserve esse horário para as atividades escolares. Muitas escolas separaram atividades para realizar nessa quarentena. O mesmo serve para os que estudam no turno da tarde. A família precisa estar comprometida para não quebrar a rotina e dar para a criança a sensação de “falta de responsabilidade”.

Pense também em atividades que possam ser realizadas dentro de casa. Que tal uma leitura em família e depois um debate sobre o que foi lido? Use esse momento para estreitar os laços familiares.

Lídia Andrade Lourinho (CRFA 5826/CE e CBO 2394-2)
Atendimento fonoaudiológico e psicopedagógico individual, grupo e domicílio
Realiza Atendimento individual, grupo e em domicílio.
Especialista em Psicopedagogia, Mestre em Educação em Saúde e Doutora em Saúde Coletiva. Professora das especializações em Psicopedagogia Clínica e Institucional; Psicomotricidade; Educação Inclusiva; e Neurociência e Educação. Professora do mestrado da UECE em Ensino na  Saúde; e Saúde da Criança e do Adolescente. Fonoaudióloga do Departamento da Saúde Assembleia Legislativa do Estado do Ceará.
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